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terça-feira, 29 de novembro de 2011
Mais um ano que se passa
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Degustação de Cervejas Argentinas
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
On-flavours IV
domingo, 23 de outubro de 2011
On-flavours III
domingo, 16 de outubro de 2011
Cervejas que Recomendo
O site www.brejas.com.br, além de ter a avaliação de outros usuários para comparar com a sua experiência degustativa, ainda é um excelente modo de manter registrado as suas degustações e opiniões sobre as mais diversar brejas.
Abraços e até a próxima!
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
On-flavours II
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Uaiktoberfest
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
On-flavours
Vou parar pora aqui, esses são os principais flavours (conhecidos por mim) associados à ação das leveduras. Espero não ter falado alguma bobagem! Num post futuro, falarei dos flavours associados à maturação, envelhecimento e a substâncias essenciais na produção de cerveja - como o lúpulo e o malte - e as manipulações desses para variar as receitas das cervejas.
domingo, 18 de setembro de 2011
Taberna do Vale Bierfest
Por volta de 13 e 30, já havia uma fila enorme para comprar cerveja, o lugar estava ficando muito cheio, confirmando a importância que as artesanais estão adquirindo em Minas Gerais e no Brasil. Resolvemos ir embora porque ainda tinha que encarar a volta e os bolsos já pediam arrego. Fizemos um pit stop na lojinha da Taberna, comprando uma taça pra mim, 2 cervejas pra nós e um souvenir para nosso amigo Ikona, que não pode ir.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
3a e última parte!
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Segunda parte da comemoração do meu aniversário
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Comemoração do meus 26 anos (parte 1 de 3)
Muito obrigado a todos os presentes, adorei mesmo a presença de vocês! Ouvi dizer que quem for nas 3 vai ganhar um brinde, será?
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Degustação La Trappe
Ainda com o gostinho de ressaca e saudade da degustação de ontem, descreverei agora a excelente degustação de toda a linha de cervejas trapitas da holandesa La Trappe.
Os presentes eram: eu, Polly, Deko, Nemo, Bruno, Marina (minha mãe), Francisco (meu pai), Gaúcho (pai do Cristóvão, que foi também mas não bebeu, só fotografou), Cris (minha sogra), Humberto (Aquaman), Stephanie (Aquawoman) e Birigui. Fora os comandantes Pablo e Marco (Totonho), donos do Artesanato da Cerveja e regentes da degustação (com uma ajudinha minha, hehehe).
Começamos com uma apresentação, um brinde e a Witte, a cerveja de trigo trapista, muito refrescante e saborosa, com notas claras de coentro (pra mim) e de casca de laranja ou fruta cítrica. O grande diferencial aqui é, quando comparado com outras Witbiers, essa é mais suave e tem a presença mais acentuada das notas aromáticas do trigo: banana e cravo. Mas fiquei com aquela sensação de se vale a pena o preço que a cerveja cobra, mas repetiria a dose sem pestanejar.
Passamos para a Blond, que é uma senhora Belgian Strong Ale! As especiarias se fazem muito presentes nessa cerveja e fica aquele famoso gosto doce e amargo na boca a cada gole, típico das belgas desse estilo. Minha especialista namorada (ó o namorado coruja!) nos atentou para o forte aroma de esmalte e esparadrapo que emanava da cerveja e conquistou todo mundo. Aprofundando os porquês disso, aprendemos que a fermentação alta (a temperaturas mais elevadas e com o lêvedo na parte superior do mosto) gera esses flavors ou aromas.
Seguimos para a Dubbel, que foi uma das minhas prediletas. Aqui o aroma de caramelo apareceu para todo mundo, cada um fazendo a sua associação: calda de pudim para uns, rapadura pra outros. Alguns (como eu) também sentiram a típica ameixa (ou qualquer outra fruta escura em compota ou passa) das Belgian Dark Strong Ales. Essa cerveja eu recomendo demais, mas estou vendo cada vez mais que tenho um fraco pelo estilo. Aprendi, ao discutirmos sobre as garrafas diferenciadas das trapitas, que as rolhas das suas garrafas, ao contrário do eu que pensava, são só um charme a mais para a cerveja e não para conter o gás, como no espumante.
Aí veio a Trippel, que não é dos meus estilos favoritos, talvez pelo tanto de especiarias que normalmente essas cervejas levam. Boa parte do grupo achou essa melhor que a Dubbel, por ser mais suave, menos enjoativa e com o doce na medida. Foi interessante percebermos que, à medida que cada gole era tomado, o álcool ia aparecendo igual um dragão cuspindo fogo do copo, quase desiquilibrando o conjunto, como é falado por aí dessa cerveja. Eu e mais alguns outros presentes sentimos também um sal bem presente no final do gole, tornando a golada mais complexa ainda.
Daqui pra frente, a coisa começou a ficar séria, hehehehe, pois, a cada nova cerveja servida, esta se tornava imediatamente a favorita da maioria.
Veio a Isid’or, em homenagem ao primeiro mestre cervejeiro da La Trappe e criada com um tom beneficente, para ajudar na construção de novos mosteiros na África por conta de guerras civis e outros problemas. Uma Pale Ale trapista, quem diria, lúpulo herbado e frutado, delicioso, com o gosto de ameixa (uva passa, banana passa) bem presente, lembrando-nos que estávamos bebendo uma trapista. Uma experiência muito boa!
A turma aqui já estava ficando animada! As explicações já não precisavam ser dadas, as harmonizações viraram tira gosto e o papo começou a rolar solto. O estilo que veio foi um dos meus prediletos, Bock, e sendo uma bock trapista, não podia decepcionar. Mais um brinde foi feito depois da minha explicação do porque do nome do estilo. E desceu goela abaixo aquela horda de malte (dentre eles malte torrado, coisa que eu não sabia) com uma explosão de doçura típica do malte, com aquele licor de cevada sendo construído na boca. Não decepcionou.
Fechamos a noite com a melhor da noite! Quadruppel e Quadruppel Oak Aged, uma do lado da outra. A Quadruppel é tudo que eu falei da Dubbel só que muita mais bem inserido, equilibrado e suavizado. Uma cerveja de beber de joelhos, cheia de aromas e sabores (caramelo, ameixa, notas de torrado) sem nenhum deles se sobrepor! O tanto de álcool da cerveja passa batido, tranquiiilo. A Oak Aged é um capítulo à parte, com as notas de madeira aparecendo tão bem inseridas como qualquer outro elemento e deixando nossa cabeça confusa de como aquele final com whisky apareceu ali, outra para beber de joelhos, deitado, dentro de um buraco, hehehe.
Não posso me esquecer de falar das harmonizações, todas com queijos e devido à complexidade das trapistas, quase sempre encontrávamos semelhança e contraste para cada um dos queijos oferecidos. Ressalto o Gorgonzola com a Dubbel, que foi uma guerra de sabores muito boa de ser testemunhada na boca e o Gruyere com a Blond, que harmonizou muito bem por semelhança. Mas cada um teve o seu predileto, entre Gouda para a Isid’or e Brie com Damasco para a Trippel.
Não posso esquecer também da pós degustação, que se o Marco não tivesse brilhantemente nos podado, acho que teríamos bebido a loja inteira. Não consegui tirar da cabeça a Brooklyn Black Chocolate Stout, a Imperial Stout da Brooklyn, que é chocolate amargo puro com notas de lúpulo muito bem inseridas, uma das melhores cervejas que já bebi. Bebemos London Porter da Fuller, X-Wals da Walls (que a Polly adora), Brooklyn Monster Ale (barley de responsa, mas a sobrecarga da degustação não me permitiu apreciar muito o malte tão típico desse estilo, me remetendo mais a uma IPA), Bamberg Rauchbier (linguiça defumada líquida, uma psicodelia) e fechamos a noite com uma Strong Suffolk, que também era muito boa, com notas de café e chocolate em meio a um malte muito presente e mais um elemento meio agridoce, meio avinagrado muito curioso (mas nem sei se era essa cerveja mesmo).
Agradeço a todos pela presença e mês que vem tem mais, a idéia é dar um passeio pelas outras trapistas, só que da Bélgica.