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quarta-feira, 3 de março de 2010




Essa postagem vai ser um pouco mais detalhada, seguindo o tradicional post secundário falando do dia e dos integrantes.

O evento foi o aniversário da Polly, eu e Cris escolhemos um prato para cozinhar pra ela e alguns convidados. Adivinha de quem foi a receita? Jamie Oliver! Um Risoto com Cebola e Linguiça Cottechino. Infelizmente o Verde Mar não tinha a tal linguiça, então acabou sendo uma de pernil de porco mesmo. As cebolas são assadas por um longo tempo no forno, algumas são adicionadas no meio pro fim do preparo do risoto e outras são adicionadas somente no final do prato. Todas são assadas por um tempo, na casca, antes do preparo do risoto, para amaciar e adocicar a cebola antes da sua utilização. O risoto é o basicão do Jamie Oliver.

O resultado final foi ótimo, pena que não deu pra usar a linguiça cottechino, parece que ela faria diferença. Mas um risoto feito pela Cris, Cacá e moi não tinha como ficar muito ruim, afinal a culinária italiana corre nas veias da tchurma dessa casa, especilamente no que diz respeito a risotos. Vale lembrar a citação que a Cris sempre diz com orgulho, soltada pelo seu mentor culinário, o Leo Noronha: "É Cris, você já me passou há muito tempo no risoto..."

Os integrantes foram: Eu, Polly, meu pai, os pais da Polly, Gabi, Xan e Cacá.

Ah, antes que eu me esqueça, a Xan também deu sua contribuição com um bolo de chocolate molhadinho que ela encontrou na internet, que quase deu muito errado porque estava prestes a ser feito com ovos estragados (ainda bem que desandaram na hora de tornarem-se em neve). No final deu certo também, e teve até decoração de jujubas, enaltecidas pelo meu próprio pai.

De entrada, as clássicas brusquetas que aprendi com a Cris: tomatinho italiano, alho, manjericão, azeite do bom, sal, pimenta do reino e parmesão ralado; tudo isso em cima dum bom pão italiano e alguns minutinhos de forno, fica um espetáculo! É sempre um sucesso de vendas!

A data foi dia 23 de fevereiro, no dia do niver da Polly.

Ah que saudade que eu tava dum risoto e de umas boas cervejas (que nos acompanharam ao longo da noite nas suas mais diversas marcas e tipos nacionais e internacionais)!

Hoje eu vou fazer 2 postagens, porque andei meio esquecido de postar aqui e também porque a Polly esqueceu de me mandar as fotos e acabei esquecendo de cobrar dela também.

Enfim, um belo domingo desses, estávamos no tradicional bodão de domingo e começa a grande odisséia da casa dos Mendonça (Polly's) para a decisão do almoço. Da parte da Cacá é sempre risoto básico com filé aos 4 molhos, da parte do Zé é sempre macarrão básico com frango assado e dos outros 3 integrantes (Eu, Polly e Cris), sempre alguma novidade (quando resistimos aos insistentes pedidos de Cacá e/ou Zé para a execução dos clássicos demandados insistentemente por eles).

Após reviradas as páginas dos diversos Jamie Olivers da Cris, não conseguimos chegar a nenhum consenso. Parti pela primeira vez a explorar o Gordon Ramsay, Paixão pelo Sabor, e apesar da maior dificuldade e rebuscamento dos pratos dele, ao final de todo o processo descobri que as vezes, isso vale a pena e faz a diferença! O prato foi um Peixe ao Vinho Tinto com Especiarias e um alho poró tostado no forno espalhado por cima do peixe branco de escolha (acho que foi tilápia).

Ele vai ao forno com o vinho, tempero básicos e um mix de especiarias (semente de erva doce, canela, pimenta do reino, flor de anis e pimenta calabresa). Acompanhou um arroz branco soltinho que deu aquela absorvida no molho e deu pra aproveitar melhor o gosto. O alho poró por cima foi tostado no forno com azeite em outra travessa e jogado por cima, acrescentando sal e crocância ao prato suave e levemente adocicado e apimentado.

Tanto eu quanto a Cris não demos muita trela para a gostosura desse prato não, mas quando ficou pronto valeu ter arriscado na receita, no mínimo diferente, do Ramsay. As notas foram ótimas, inclusive do Zé, que pela primeira vez me deu uma nota maior que 9.

Ah, se meu mestrado fosse em culinária eu tiraria tudo sempre de letra, mas aí não teria graça, porque o que sobraria pra ser meu hobby?