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terça-feira, 18 de maio de 2010

Risoto da minha risoteira predileta!



Só para constar, aquele último post foi do dia 02 de maio, o dia mais doido do ano!

Agora vou falar do prato que eu e a Polly fizemos para nossos grandes amigos Gabi, Rios, Marco e Xan. A receita é do Olivier e foi muito interessante, já que nunca tinha visto um risoto que levasse muçarela de bufala e tomate, duvidei um pouco que ia dar certo. O preparo do risoto é como qualquer outro: cebola e alho refogado no azeite extra-virgem, risoto para mexer e soltar a amilopectina (que é o grande tchan do arroz arbóreo, pois dá essa consistência ao molho cremoso que forma no risoto), vinho branco seco para a primeira inchada do arroz e caldo de carne para as respectivas e, ao final, tomate italiano maduríssimo picado, muçarela de bufala (em bolas, não a fatiada das gôndolas) picada, muitas folhas de manjericão e sal (que faltou um pouquinho, mas não prejudicou de forma alguma a receita, porque umas das poucas coisas que se corrige no prato servido é o sal). O interessante do risoto é ver a preferência de ponto entre as pessoas, a Polly, assim como a Gabi, prefere bem al dente, enquanto eu e o resto da rapeize prefere um pouco menos, mas de ambas as formas, é uma delícia. Uma dica que o Olivier deu e a gente não seguiu, foi usar só a parte externa do tomate, que retem menos líquidos do fruto, mas isso não prejudicou a receita, só deixou mais molhado o risoto.

Para acompanhar, eu fiz um filé mignon empanado, só que eu não bato o filé, deixo ele bem macio, passo no ovo, leite e farinha e mando brasa, eu, pessoalmente, adoro! E combinou, porque o risoto era meio parmegiano. Mas faltou um pouquinho de sal também, mas tô aprendendo a ter menos medo de sal nas receitas, cada vez mais falta menos.

Essa aventura foi do dia 16-05.
A minha receita definitiva de Pernil de Cordeiro!

Vou ser sucinto aqui porque vocês já acompanharam em tantos outros posts os encantos do sabor e do preparo tanto do pernil quanto da paleta de cordeiro. As grandes novidades dessa última foram: meus pais finalmente provaram meu cordeiro e dessa vez, eu peguei todas as ervas da minha horta (salsinha, manjericão, alecrim, tomilho, sálvia e hortelã) e bati no processador junto com bastante alho, pimenta do reino e azeite de oliva extra-virgem. O preparo foi aquele tradicional, ao forno com cama de batatas, mas o tempero eu esfreguei em cima da carne, deu um sabor especial e diferente!

Os convidados foram: Tio Augusto (até a Polly chama o Tio Augusto de Tio Augusto, então é isso mesmo!), Cristina, Polly, Mamãe e Pai. O motivo, dentre outros, foi a volta da véia para o lar, definitivamente, que é mais que motivo para comemorar!

Não dá pra ver tanta diferença visualmente não, o que muda muito é o sabor das ervas diretamente sobre a carne, assim como o do alho!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Segunda parte do Comida di Buteco

Vamos então à segunda e última parte da nossa aventura pelos comidas di buteco. Em breve devo postar mais uma receita de cordeiro (acho que a minha definitiva! Essa ficou diferente das outras!) e se der, a da Vivi enrolona! hehehe.

Primeiro os melhores dessa segunda parte:

O Barção Moreira, apesar de ser longe pra diabo, fez um costelão bacana, com um jilo bem tradicional (mas gostoso, acho que aprendi a gostar de jiló, hehehe) com uma farofinha levemente adocicada pra acompanhar e poletinha bem frita pra fechar com chave de ouro. Fora que a dona do bar, quando viu que éramos 6 pedindo só 1 prato, reforçou na costela sem a gente pedir e sem acrescentar nada. Primeira visita altamente positiva!

O Agosto Butiquim, pra mim o buteco de culinária mais refinada de BH, fez um lombo muitissimo bem temperado com massa de pastel frita em forma de doritos pra acompanhar e um "jilogela" (muitos bares fizeram jiló tipo berinjela ao forno e até que fica bom com um paozinho ou qualquer outra coisa do tipo para acompanhar). Mas aqui teve uma grande falha no atendimento, primeiro que sentamos em bancos de plástico (tipo aqueles de banheiro da casa de vó) na rua. Tudo bem que formos atendidos rápido e esse era o propósito mesmo, mas começou mals. Depois que não aceitava cartão e nossa trupe fica indignada com esses butecos no meio da zona sul não aceitarem nem cartão de débito com o argumento ridículo de que as taxas dos cartões são abusivas, não dá pra engolir um bar cheio desses desde não ter condições de pagar pra ter uma maquininha de débito... E pra fechar, a garçonete aceitou nossa confusão na hora de pagar a conta e saimos de lá dando uma generosa gorjeta não intencional de 10 reais pruma conta de 30. Fomos infelizes no final das contas...

O Café Palhares e o Doca, pra mim e isso não é um consenso da trupe, também estavam bons e o atendimento desses velhos de guerra, lotados, continua de invejar. Eles dão conta de multidões sem que pelo menos eu, num sábado de tarde, conseguisse ficar puto com algo relacionado ao serviço. MAS, o Doca pecou na escolha da carne, o matambre não conseguiu ficar com o melhor dos preparos e não agrada a qualquer um tão facilmente. JÁ o Palhares serviu tão pouco pão de jiló que parecia piada para acompanhar a saborosa língua que servia (na minha opinião!).

O Escritório da Cerveja é um bar que a gente adora ir pelo ambiente do bar, pelas cervejas diferentes e pela minha tradição de a cada ano comprar um copo novo pra minha coleção (lá vende copos de cerveja, os quais, eu coleciono). Mas esse ano, nas palavras do meu sábio e eterno amigo Ikona: "Foi mal gente, mas isso aqui é Quibe!" E era mesmo, e vinha pouco, pra piorar...

A muela do Curin Bar não impressionou, mas o Curin a gente vai muito mais pela Flor morar perto de lá e pelo pai dela ser grande amigo do Curin e ser um grande torcedor dele na competição, mas sempre fica essa sensação de podia ser melhor e mais caprichado, pelo menos pra mim.

O Pimenta com Cachaça, tal qual o 222, tinha tudo pra ser um bar excelente. É bonito o ambiente, a culinária é criativa e deliciosa mas o atendimento, PUTA MERDA! Tivemos em nossa estadia lá: um lugar entre a escada e o banheiro, um garçom que serviu primeiro a cerveja e depois os copos (e a primeira cerveja estava quente e a segunda congelada...) e um outro garçom que abria a cerveja antes da gente poder falar se era isso mesmo que a gente queria... é outro que muito provavelmente vai sair da nossa lista para o ano que vem...

Bem pessoal, foi isso, se ano que vem o blog ainda estiver ativo eu posto as aventuras do comida di buteco de 2011. Aqui vão fotos nossas do Guia BH, que estava cobrindo o evento, e o fotógrafo curtiu a gente porque encontramos com ele em 2 lugares diferentes na mesma noite, hehehe.

Da esquerda pra direita: Madeixa (Ikona), Flor, Liss, Polly, Bolha e Eu; no Barção Moreira. O Bolha foi só esse dia com a gente e a Liss esse ano foi na maioria dos butecos, esse ano ela entrou pra trupe mesmo!

A mesma rapaziada só que no Escritório da Cerveja. A Liss tava no banheiro no momento da foto.