Fechei a sequência de comemorações do meu aniversário no já conhecido e
falado aqui Artesanato da Cerveja.
Chegamos por volta de 19 e 40, eu, Polly, Pai, Mãe, Bola e Joana. Demos
sorte e conseguimos uma mesa grande, porque o lugar estava incrivelmente cheio.
Começamos com uma Brooklyn Local 1, uma Belgian Strong Ale e sendo da Brooklyn,
não tinha como ser ruim né? A semelhança com a Trippel desse estilo não
me agrada tanto, apesar de ser normalmente um pouco mais forte e um pouco
menos adocicada e condimentada. Tomamos Heinekens e Serras Malte enquanto o
resto do pessoal ia chegando: Madeixa, Flor, Humberto, Vivi, Bitoca, Carina e
Gabi. Experimentei a Paulistânia Dunkel e me surpreendi, tem um dulçor do malte
bem equilibrado com as notas de torrado e o precinho é amigão. Polly pediu uma
Demoseille da Colorado, continuando a experiência do café bem inserindo numa
breja com um fundo de chocolate amargo delicioso.
Marco, Xan, Letícia, Marcos e Dekão chegaram. Xan pediu uma sugestão e levou uma
Urweisse, provando todo o sabor que uma cerveja de trigo deve ter. Sabinho
chegou. Junto com ele a turma da vet: Luigi, Cecília, Pu, Minhoca, Bethânia,
Nemo e Manel. Tomei uma Meantime Smoked Bock, reunindo 2 estilos que gosto
bastante, o bom excesso adocicado do malte da Bock com a fumaça da Rauchbier, dando um
resultado espetacular. Enquanto isso Polly bebia uma Dubbel La Trappe, com
saudade da última degustação. Pu e Minhoca foram de Pilsner Urquell, conhecendo
a origem da cerveja Pilsen e passaram para Schneider Weiss Tap 7, uma cerveja
de trigo de primeira linha. Passei para uma Duvel, em parte para
lembrar do gosto e em parte para meu amigo Ikona experimentar essa cerveja que
ele sempre quis tomar.
A turma da arquitetura (Fred, Dinho e Mika) e o Alvim chegaram e
encararam algumas lagers e pilsens. Bebi a Weizenbock Aventinus Eisbock, uma estupenda
surpresa de trigo, bem licorosa com malte pronunciado e um álcool potente, pois sua
produção concentra os elementos dessa cerveja e tornam seus sabores e aromas
muito mais pronunciados e, para mim, gostosos. O pessoal da veterinária foi de
Caium e de Indica da Colorado. Pu e Minhoca tomaram a Wexford Irish Cream Ale,
uma cerveja, como o título diz: cremosa. Usa a técnica das latas inglesas de
manter uma esfera dentro para manter a cremosidade da espuma e simular uma
draft, ou, cerveja tirada na pressão. Carina me pediu uma dica de uma bela de
trigo e gostou da Paulaner Naturtrub que a recomendei.
Ganhei da Vivi e do Humberto, um abridor de garrafas estilizado. Ganhei do
Madeixa e da Flor uma Maredous Dubbel que estou doido para beber e uma Kwak que
sempre tive muita vontade de tomar. Gabi, Letícia, Marcos, Xan e Marco me deram
uma Ithaca da Colorado, que vou tentar guardar o máximo de tempo que puder para
que amadureça do melhor jeito possível. Pu e Minhoca me deram um copo bacana da
Super Bock e Cecília, Nemo e Bethânia me deram um da Schneider Weiss.
Os fiéis participantes de todas as comemorações ganharam um brinde: Polly ganhou uma taça da La Trappe e Madeixa ganhou um pint da Fuller's London Pride.
E foi isso! Muito obrigado a todos os que participaram de um, dois ou três eventos! Eu curti muito e espero que tenham curtido também. Agora vou entrar num período sabático, indo só em eventos cervejeiros ou bebendo especiais quando convidado for. Mas é só até novembro, para meu corpo dar um respiro, que desde julho a coisa tem sido intensa pro meu fígado, diâmetro e bolso.
O vírus da "cerveja de verdade" está me contaminando. Pobre do meu bolso...
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