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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Degustação Geraldo Borges!



O título dessa degustação é uma homenagem ao meu "padrinho" Gerinha, que serviu muita cerveja boa do artesanato da cerveja para os presentes na comemoração da obtenção do meu título de Mestre no dia 04-08-2011.

Começamos bebendo a nova Weiss da Falke e, como as outras cervejas dessa maravilhosa representante mineira, acertaram na fórmula! Percebe-se um lúpulo um pouco mais evidente que em outras boas cervejas de trigo, mas aqui ele não comprometeu e sim promoveu o sabor! Senti também um adocicado mais pronunciado aqui, não só associado aos típicos sabores de banana e cravo, mas alguma nota de rapadura ou algum outro componente bem adocicado adicionado à fórmula ou oriundo de uma fermentação diferenciada.

Passamos então para a Licher Weizen e não é exagero quando se vê por aí que ela é, se não a melhor, uma das melhores cervejas de trigo do mundo. Uma suavidade com riqueza de sabor! Tem as notas típicas de sabor e aroma da Weiss, mas não pude deixar de lembrar da Infinium e o seu gosto de pirulito de abacaxi (andei pesquisando e parece que essa nota é de baunilha, para grande parte dos degustadores) no final do gole, tornando cada golada mais gostosa ainda.



Depois bebemos uma delirante, a Delirium tremens, a outra do elefantinho rosa. Uma Belgian Strong Ale deliciosa. Associei seus sabores imediatamente aos sabores da Hoegaarden, com sabores cítrico e de coentro evidentes , porém com mais personalidade e com menos intenção de ser refrescante como uma witbier. Gostinho bom esse da bélgica, hehehe!



Esse post vai ser gigante, porque vou falar também da degustação que rolou depois, na qual eu, Bruno e Nemo, empolgados com as variedades e com a conversa com o Marco (um dos donos do artesanato da cerveja), fomos bebendo uma atrás da outra até que as luzes do shopping woods se apagaram, todos os outros bares fecharam e percebemos que, além de um rombo no bolso, estava na hora de irmos embora porque era apenas quarta-feira.

Começamos com a Indica, da Colorado, para mim, a melhor India Pale Ale que existe. Tem um lúpulo muito pronunciado, mas pouco agressivo, provavelmente pelo excelente equilíbrio feito através da adição de rapadura à fórmula. É sempre um enorme prazer beber essa cerveja, ainda mais quando estou apresentando-a a outras pessoas.



Passamos pra outra novidade da Falke, a Villa Rica, uma delícia, lembrando a ótima fórmula da Ouro Preto porém com um chocolate muito pronunciado e muito bem colocado. Fiquei admirado com essa cerveja, o único problema dela é que tem chocolate demais na fórmula para uma Dry Stout, para mim ela é uma Porter, uma senhora Porter!

Nos decepcionamos com a suavidade de uma Guiness tomada na sequência e, pedindo uma sugestão do Marco para fecharmos a noite, ele nos ofereceu uma (que minha amnésia alcóolica não permite lembrar o nome) com o gosto só de chocolate, quase sem notas de café, outra grande delícia que fechou, com chave de ouro, a degustação de três escuras com notas variadas de café e chocolate (da turma das Porter e Stout).

O Bruno, não querendo acabar a noite, pediu uma cerveja que atrai muita gente, a Honey Dew, uma cerveja orgânica com mel. Muito refrescante, me lembrando a minha infância comendo cereal com mel, que foi exatamente o gosto que senti nessa cerveja. Tentei sem muito sucesso convencer os outros bebedores dessa teoria e não obtive muito sucesso, hehehe.

Pra acabar o dia com perfeição tinha uma DeuS (uma DeuS!) de presente para mim no meu quarto, é muita alegria pruma noite só, carai!

Um comentário:

  1. A cerveja que minha amnésia não permitiu lembrar foi a Young's Chocolate Stout (o Marco do Artesanato da Cerveja me lembrou o nome dela), uma excelente sobremesa para fechar uma noite de degustação, parece sobremesa!

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