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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Mais um prejuízo na conta


O título desse post é uma autocrítica ao meu descontrole com compra de cervejas especiais, quando eu empolgo com a coisa, vou de cheque especial e tudo pro abraço. Mas a degustação feita na sexta-feira a noite, como sempre, teve um motivo especial, o prêmio que minha namorada Polly ganhou de onde trabalha, uma viagem pra Buenos Aires por conta da casa para nós dois!

Não vou descrever a degustação na ordem que ocorreu, mesmo porque algumas só foram degustadas no sábado, porque o motivo da comemoração dormiu cedo na sexta.

Eu sou um grande fã das Brooklyns, como já mencionado em posts anteriores, e pilsner deles é imperdível, degustada mais uma vez nesse final de semana. Outra grande cervejaria é a Schneider-Weiss, que provamos a sua Tap 5 dessa vez, uma cerveja de trigo lupulada assim como a Hop Weiss da BodeBrown. Prefiro a nossa representante tupiniquim, mas a idéia de lupular o trigo é interessante, porém eu, amante das cervejas de trigo que sou, prefiro elas originais ou em suas versões dunkel, porque o lúpulo sobrepõe seus deliciosos sabores e aromas de cravo e banana e tira um pouco da leveza tão característica das weiss.



Provei também a Fuller's India Pale Ale e como se espera de uma Fuller, a cerveja é uma delícia, lupulada sem exagero em um delicioso conjunto da obra. Dá pra beber várias ignorando o suposto amargor excessivo que encontraríamos nesse estilo. Porém, como já deve ter sido percebido, meu patriotismo transborda nesse blog, pois estou para conhecer uma IPA melhor que a Indica da Colorado, e olha que nós estamos batendo os criadores do estilo hein?


Outra Fuller's que provei foi a Golden Pride, uma Superior Strength Ale, com seus poderosos 8,5% de teor alcóolico. Tive que tomar esta sozinha, porque minha companhia tinha dormido e era minha única opção sem apanhar no dia seguinte, hahaha. A força da cerveja é facilmente percebida à medida que os goles vão se tornando mais difícies enquanto se bebe essa poderosa inglesa, ainda mais sozinho e após beber várias outras cervejas especiais. Senti uma grande semelhança com uma Dark Belgian Strong Ale, com aquele típico gosto de frutas secas ou em conversa associado a um excesso de maltes típicas de bocks e contrabalanceado com um lúpulo presente, porém sutil, no conjunto. Adorei a cerveja, só não recomendo tomá-la como tomei, pois ela potencializou minha ressaca no dia seguinte, hehehe.


Minha namorada tem uma obsessão com o rótulo Lucifer, pelo design, nome e até por um velho apelido de diabrete dela. Então compramos a maldita. A espuma no copo é algo que não pode deixar de ser comentado, muito abundante e persistente, recomendo tomar no copo específico da cerveja ou em algum bem bojudo como tal. O sabor da cerveja é uma delícia, me lembrando bem de leve o gosto da maravilhosa Infinium, porém o excesso do sabor alcóolico me decepcionou um pouco, tornando a degustação morosa e um pouco custosa. Seguimos para a Delirium Nocturnum, a do elefantinho rosa, e foi uma degustação a parte. Tem todos os elementos que citei acima para as Dark Belgian Strong Ales, mas a forma como os sabores se apresentam, em um dulçor combinado com o torrado do malte e com o sabor típico do excesso de malte, lembrando um delicioso caramelo, colocou essa cerveja no topo da minha lista. Recomendo e agora anseio, no próximo mês, experimentar toda a linha da Delirium.



Acabou que queria ter ido na despedida do Frei Tuck mas não deu, uma pena, mas tanto a grana quanto o fígado não deixaram o casal da degustação de 2 dias ir.

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