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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Postagem bem à toa


Então, vou postar bem à toa aqui, aproveitando que estou num período de águas tranquilas e com tempo pra ler sobre cerveja. Vou partilhar algumas novas interessantes, para mim, descobertas nesse enorme mundo cervejeiro.

A primeira maravilha que eu aprendi a gostar recentemente foram as IPAs ou India Pale Ales. Na verdade, eu vou ser mais amplo, porque essa visão é muito limitada da minha nova descoberta e como todo novato, a gente tende a categorizar uma coisa em um pequeno universo, sendo que na verdade, a descoberta, é só uma pequena fatia da pizza. Eu aprendi a gostar de lúpulo. Aquele amargor que me repelia de muitas cervejas, agora me atrai, igual formiga no açucar (na verdade essa analogia seria melhor para o malte, hehehe), para exemplares cada vez mais frutados e florais.



Já que esse post não tem muita direção, vou fazer a conexão das minhas descobertas no mundo das cervejas com uma grande alegria e orgulho da minha vida, as microcervejarias mineiras! A conexão vem porque uma IPA que amo é a Estrada Real da Falke Bier. Que produz também outro exemplar que amo e venho falando nos últimos posts, a Schwarzbier Ouro Preto! A complexidade do malte torrado nessa última breja dá à essa escura breja notas perfeitas de café e chocolate. Descobri que gosto de cerveja escura por causa dessa danada. E não é nada pesada, desce beleza, ou seja, tem excelente drinkability associado a um corpo presente e aroma e sabores complexos! Isso também ocorre na IPA, que apesar do forte amargor do lúpulo, é uma cerveja que desce redondo (essa desce redondo de verdade, apesar de não ter a setinha na embalagem, hehehe) em uma explosão de lúpulo na boca.



Pra fechar, e não perder o foco do blog original, vou falar duas curiosidades da harmonização de cervejas que envolvem muito bem as 2 enaltecidas agora há pouco. Ao contrário do que muitos pensam, a melhor cerveja para acompanhar uma picanha mal passada não é a Lager, mais comum no Brasil, e sim uma lupulada como a IPA, porque o lúpulo corta a gordura da carne, limpando suas papilas gustativas com eficiência para a próxima lasca de carne. A Ouro Preto, ou qualquer outra cerveja com forte presença de notas torradas, pode combinar bem com uma carne assada na brasa pela semelhança do queimado da carne com o queimado do malte, mas acho que existem melhores seleções aqui que a Ouro Preto, como uma boa Bock (não pense em Kaiser Bock, as bocks mesmo são divinas e diferentes dessa "ilustre" nacional) ou uma Amber Lager, dentre muitas outras. Uma Schwarzbier, como a Ouro Preto, combina muito bem com uma sobremesa, ofecerendo o mesmíssimo delicioso contraste que um bom café oferece ao doce do final da refeição.


Vou indo por aqui para parar de falar bobagem, hehehe. Antes de ir, tenho que deixar minha homenagem a outra microcervejaria mineira que amo cada vez mais, a Wals! Lembra da minha paixão pela mistura clássica carioca e suas notas de diacetil, ou gosto amanteigado, pois é, a X-Wals Pilsen tem isso numa versão muito mais leve e refrescante, fora que o seu malte equilibra o conjunto final com muito mais classe na nossa representante mineira, uma delícia! Ah, e com o quê que as Lagers combinam já que não é com churrasco? Com preparações leves e/ou salgadas, como frutos do mar, massas brancas ou então, petiscos como embutidos ou castanhas, amendoins, etc. Apesar de que, para o segundo grupo, tem algumas harmonizações mais interessantes que as Lagers. Nem vou entrar no detalhe de que harmonizar cerveja com queijo é melhor que com vinho nesse post para não gerar polêmica demais de uma vez só, hehehe.

Abraços.




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